segunda-feira, 23 de maio de 2011

Saudosa Maloca!

De São Carlos viajei até São Paulo e de lá peguei o avião em Guarulhos com destino à Rondônia. Fazia seis anos desde a última vez que vim pra minha terra natal e já não me lembrava do quão quente é por aqui! Geselay, que calor!!! Em Porto Velho encontrei com minha prima Bruna e a minha irmã Fernanda e então pegamos um “taxi lotação” até Jarú. Claro que falamos para a família que fomos de taxi só quando chegamos por lá, até então estávamos todos bem seguros dentro de um ônibus. É óbvio também que levamos um puxão de orelha, mas nada que justificasse ficarmos esperando por mais de uma hora na rodoviária e depois ficar 5 horas viajando de bus ao invés de 3h e meia de carro.


Matamos a saudade de todos somente no outro dia (sábado), afinal havíamos chego às 21hs e por aqui todos dormem muito cedo... No sábado mesmo ocorreu a comemoração de 50 anos de casamento dos meus avós. Família INTEIRA reunida, até uma parente da Argentina veio pra festa! Foi lindo! Uma missa inteira em homenagem ao casal com direito à musicas cantadas e tocadas pelos netos (meus primos). Depois a festa para 400 pessoas foi a atração da região toda! Uma banda típica de formatura tratou de animar a galera com as músicas da déc de 80, as “Xuxas”, as “Village People” e tudo mais que uma banda de formatura tem que ter. Tem que ter? Não sou do ramo e não entendo o porquê, mas quando foi que essas bandas assinaram esse contrato em que deveriam tocar a mesma playlist sempre? Deve ser a indústria das bebidas que as patrocina, pq só com muito álcool para conseguir curtir a festa.


Mas foi tudo uma delícia a única parte ruim foi ter que fingir estar super feliz por encontrar alguém da família que você não faz idéia de quem seja. Nada que diminuísse a felicidade de reencontrar as pessoas que realmente importam e que a saudade só fazia doer! Nossa, como essa família é gostosa! Por aqui não existe tempo ruim e se por um acaso alguém chora é por ter amor demais! Que por sinal foi exatamente o que aconteceu durante os dois dias de festa, vira e mexe alguém iria falar ao microfone e fazia todo mundo chorar! E nem precisava ter descurso preparado, só o fato de pegar no microfone já emocionava alguma dúzia de pessoas.


Agora o fds acabou e só me resta aproveitar a companhia das pessoas que ainda “sobram” por aqui.

Um comentário:

  1. Arthur, vc é demais! hahahahhaa morro de rir das suas histórias... estou AMANDO seu blog! sempre poste atualizações!!! beijos, amo vc.

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